Estima-se que em várias cidades brasileiras são exterminados mais de 20 mil animais por ano. A captura, a guarda e o extermínio de animais geram despesas aos cofres públicos, não resolvem o problema da superpopulação e alimentam um ciclo interminável de mortes.
Em 1998, foram notificados 18 mil casos de mordedura apenas na capital. Isso acarreta despesas com atendimento médico, faltas no trabalho, na escola, etc. Há também números ainda não estimados de acidentes de trânsito provocados por animais errantes, além de despesas com captura, abrigo, sacrifício dos não-retirados a tempo (mais de 70% dos animais recolhidos) e despesas com campanhas de vacinação anti-rábicas (mais de 900 mil animais vacinados anualmente).
Para cada filhote comprado um animal é executado na carrocinha, morre em um abrigo ou é atropelado. 30% dos animais abandonados em São Paulo são animais de raça, que os próprios donos abandonam depois que os mesmos crescem ou ficam doentes.
Muitas ONGs, a exemplo da Uderva, lutam pelo fim do extermínio de animais nas carrocinhas, que, além de cruel e antiético, é crime previsto em Lei Federal. A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) comprova que a captura e o extermínio de cães e gatos não resolve o problema de animais abandonados, não controla a superpopulação e não é uma medida eficaz no combate às zoonoses.
Diante disso, fazemos campanhas de conscientização, estimulamos a adoção, a posse responsável e a esterilização dos animais. Também estimulamos a denuncia do abandono e qualquer tipo de maus-tratos aos animais.
Vida não é brinquedo, nunca compre animais. Adote!